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Sentimento único na vida de muitas mulheres, conceber e gerar vida na forma de um filho é um sonho repleto de desafios. Dos cuidados pré-natal aos detalhes do pós-parto, ser mãe é um processo de aprendizado e entrega constantes. Neste sentido, o mês de agosto foi escolhido para representar e salientar a importância de um dos grandes símbolos da maternidade: o aleitamento materno!

Em 1990, durante o encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS) com a UNICEF, o documento "Declaração de Innocenti" foi criado a fim de defender e divulgar os benefícios da amamentação. Desde então, o tema se tornou uma importante pauta e possibilitou o nascimento de ainda mais ferramentas de conscientização: nascia, em 1992, a Semana Mundial de Aleitamento Materno, celebrada sempre entre 1º e 7º de agosto.

No Brasil, a campanha do Agosto Dourado foi instituída pela Lei Federal nº13.345, de 12 de abril de 2017, e simboliza o leite através dessa cor por se tratar de "um alimento de ouro", segundo a própria OMS. 

Ainda de acordo com a cartilha da Organização Mundial da Saúde sobre o tema, bebês de até 6 meses devem ser alimentados somente com leite materno. A partir do 7º mês, a alimentação complementar deve também ser implementada e amamentação pode ser continuada até o segundo ano de vida da criança ou mais, se mãe e crianças assim o desejarem.

Além de reduzir drasticamente a mortalidade neonatal e fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho, o aleitamento materno contribui com o desenvolvimento do sistema imunológico e ajuda na proteção contra várias doenças, como:

- previne contra doenças contagiosas, como a diarreia

- reduz o risco de doenças alérgicas

- diminui as chances de desenvolver doença de Crohn e linfoma

Há também benefícios para a saúde da mulher que amamenta, como redução do sangramento no pós-parto, acelera a perda de peso, reduz a incidência de câncer de mama, ovário e endométrio, evita a osteoporose e protege contra doenças cardiovasculares, como o infarto.

Por lei, todas as mães têm o direito de amamentar seus filhos, seja no trabalho, em casa ou mesmo quando estão privadas de liberdade. O aleitamento materno é também um direito da criança: segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias à amamentação.