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Exames, vacinas e maisA coqueluche é uma doença respiratória contagiosa, causada pela bactéria bordetella pertussis, que pode se complicar especialmente em bebês e crianças pequenas. Essa doença afeta o sistema respiratório e causa febre, mal-estar geral, coriza e episódios severos de tosse.
A conscientização sobre a coqueluche e a importância da vacinação são necessários e fundamentais para a prevenção e controle da condição. Continue a leitura para saber mais.
A evolução da coqueluche é dividida em três fases:
Fase catarral: esta fase inicial dura cerca de 1 a 2 semanas e é caracterizada por sintomas semelhantes a um resfriado comum, como coriza, febre baixa e tosse leve;
Fase paroxística: nesta etapa, que pode durar de 4 a 6 semanas, a tosse se torna mais intensa e ocorre em crises. Os acessos de tosse podem ser seguidos por um som agudo ao inspirar, conhecido como "guincho";
Fase de convalescença: durante esta fase, que pode durar várias semanas ou até meses, os sintomas começam a diminuir gradualmente. A tosse se torna menos frequente, mas episódios podem persistir por um longo período enquanto o corpo se recupera.
Os sintomas da coqueluche costumam aparecer entre o 7º e 10º dia após a contaminação. São eles:
Fadiga e exaustão após os episódios de tosse;
Lábios azulados causados pela falta de ar;
Mal-estar geral;
Ruído agudo ao inspirar pós-tosse, especialmente em crianças;
Tosse seca e contínua, muitas vezes severa e em crises;
Vômito após acesso de tosse.
É necessário destacar que em bebês, os sintomas podem ser atípicos, por isso é importante sempre o acompanhamento do pediatra.
A transmissão é através do contato com a pessoa doente, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Objetos contaminados também podem ser um veículo para a transmissão.
Durante a fase inicial, os sintomas da coqueluche podem ser confundidos com os de um resfriado. Por isso, além da análise dos sintomas, o diagnóstico da doença também envolve exames laboratoriais, como a cultura de bactérias de swabs nasofaríngeos ou testes PCR.
De forma geral, o tratamento inclui a administração de antibióticos, como eritromicina, claritromicina ou azitromicina para ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas. Tratamentos sintomáticos também estão indicados. Além disso, também podem ser recomendados repouso e em alguns casos, isolamento para evitar a propagação da doença.
A maioria das pessoas consegue se recuperar da coqueluche sem sequelas e maiores complicações. Contudo, em quadros mais severos podem aparecer outras complicações.
Nas crianças, especialmente as menores de seis meses, destacam-se:
Convulsão;
Desidratação;
Infecções de ouvido;
Parada respiratória;
Pneumonia.
Quando não tratada, a coqueluche pode levar a óbito.
É possível prevenir a coqueluche com a vacinação, sendo esta a medida mais eficaz. O esquema de vacina muda entre crianças e adultos.
Para as crianças, é recomendado três doses, administradas aos dois, quatro e seis meses. Além disso, também são necessárias duas doses de reforços. Essas devem ser administradas aos quinze meses e entre quatro e seis anos.
A vacinação também é indicada para gestantes a partir da 20° semana e em populações de risco e reforços em adultos são fundamentais para manter o controle da coqueluche.
Saiba mais sobre as vacinas disponíveis no a+ Saúde. Selecione uma unidade ou atendimento domiciliar para se proteger contra a coqueluche. Para agendar, entre em contato pelo agendamento digital.
Conte conosco para cuidar da sua saúde!
1- Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br