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Exames, vacinas e maisA icterícia é caracterizada pela coloração amarelada da pele e mucosas devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue. Esse pigmento amarelo é resultado da degradação dos glóbulos vermelhos e é normalmente processado pelo fígado. Quando o fígado falha nesta função, a bilirrubina se acumula, causando icterícia.
A icterícia neonatal ocorre quando o fígado do recém-nascido não processa a bilirrubina eficientemente, levando ao acúmulo da substância. Pode aparecer nas primeiras 24 horas ou nos primeiros dias após o nascimento.
Normalmente é de evolução benigna e às vezes é necessário fototerapia.
Icterícia em adultos
Em adultos, a icterícia é causada pelo acúmulo excessivo de bilirrubina, resultando em coloração amarelada da pele e mucosas. As principais causas são: hepatite, cirrose, cálculos biliares, tumores hepáticos ou pancreáticos, anemia hemolítica e Síndrome de Gilbert.
O diagnóstico envolve avaliação clínica, exames de sangue, ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética, e, às vezes, biópsia hepática. Além da icterícia, o paciente pode apresentar urina escura, fezes claras e coceira na pele. O tratamento pode incluir medicações, antivirais, cirurgia para obstruções biliares e ajustes na dieta e estilo de vida.
Os sintomas das doenças que causam icterícia podem variar em intensidade e indicam que o fígado ou as vias biliares não estão funcionando corretamente. A presença de icterícia exige uma avaliação médica para determinar a causa subjacente e iniciar o tratamento adequado.
Os sintomas mais comuns são:
Coloração amarelada da pele;
Coloração amarelada dos olhos, quando a esclerótica (parte branca dos olhos) fica amarelada;
Urina escura devido ao aumento da concentração de bilirrubina;
Fezes de cor clara, indicando que a bile não está sendo excretada corretamente;
Coceira na pele pelo acúmulo de bilirrubina;
Fadiga e mal-estar geral;
Dor abdominal;
Perda de apetite e náusea.
A icterícia ocorre quando há acúmulo excessivo de bilirrubina no sangue, resultando em coloração amarelada da pele e dos olhos. As principais causas incluem:
Hepatite: inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus, consumo excessivo de álcool ou uso de certos medicamentos. A inflamação compromete a capacidade do fígado de processar bilirrubina.
Cirrose: condição crônica em que o tecido hepático saudável é substituído por tecido cicatricial. A cirrose resulta de várias condições, como hepatite crônica e alcoolismo, e interfere na função hepática, levando ao acúmulo de bilirrubina.
Obstrução das vias biliares: cálculos biliares, tumores ou outras obstruções podem bloquear o fluxo da bile. Isso impede a eliminação adequada da bilirrubina, que se acumula no sangue.
Anemia hemolítica: condição em que há destruição excessiva dos glóbulos vermelhos. Essa destruição aumenta a quantidade de bilirrubina gerada, sobrecarregando o fígado e resultando em icterícia.
Síndrome de Gilbert: distúrbio genético benigno que provoca um leve aumento nos níveis de bilirrubina no sangue. Não causa danos significativos ao fígado e geralmente não requer tratamento.
Esteatose hepática: acúmulo de gordura no fígado que pode ser causado por obesidade, diabetes tipo 2 ou alcoolismo. Esse acúmulo pode levar à inflamação e eventual icterícia.
Doenças autoimunes: condições como a hepatite autoimune, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado, podendo levar a icterícia.
Infecções: infecções que afetam o fígado ou as vias biliares, como a leptospirose, podem causar icterícia ao comprometer a função hepática.
Distúrbios genéticos raros: condições como a síndrome de Dubin-Johnson e a síndrome de Rotor, que afetam a capacidade do fígado de processar e excretar bilirrubina.
Medicamentos: alguns medicamentos podem causar hepatotoxicidade, levando a danos ao fígado e acúmulo de bilirrubina.
O diagnóstico da icterícia exige uma avaliação médica abrangente para identificar a causa do acúmulo de bilirrubina. Isso envolve, uma combinação de exames clínicos e laboratoriais:
Exame físico: avalia a coloração da pele e dos olhos e examina o abdômen para detectar hepatomegalia (aumento do fígado) ou esplenomegalia (aumento do baço).
Dosagem de bilirrubina total: mede o nível total de bilirrubina no sangue, incluindo bilirrubina direta e indireta.
Dosagem de bilirrubina direta e indireta: ajuda a determinar se o problema é na capacidade do fígado de processar a bilirrubina ou na produção excessiva da substância.
Perfil hepático: inclui testes como AST, ALT, fosfatase alcalina e GGT para avaliar a função do fígado e detectar inflamação ou danos hepáticos.
Tempo de protrombina: avalia a capacidade do fígado de produzir fatores de coagulação e identificar disfunções hepáticas.
Hemograma: identifica anemia ou alterações hematológicas que podem contribuir para a icterícia, como anemia hemolítica.
Ultrassonografia abdominal: avalia o fígado, a vesícula biliar e as vias biliares para detectar obstruções, cálculos ou tumores.
Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM): fornece imagens detalhadas do fígado e das vias biliares para investigação mais aprofundada.
Biópsia hepática: realizada quando é necessário um diagnóstico definitivo sobre a condição do fígado.
Além do acompanhamento médico frequente, alguns exames complementares podem ajudar na definição da gravidade ou não da doença subjacente.
Exames de sangue devem mostrar uma diminuição nos níveis de bilirrubina total, direta e indireta. A função hepática pode ser monitorada mediante testes como AST, ALT, fosfatase alcalina e GGT, que devem se normalizar com a melhora da condição. Imagens de ultrassonografia ou tomografia podem ser usadas para verificar se obstruções ou outras anomalias estão evoluindo benignamente.
Além disso, a redução de sintomas associados, como dor abdominal e fadiga, pode sinalizar uma melhoria na condição subjacente. Seguir as orientações médicas para acompanhamento e ajuste do tratamento é essencial.
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