Ressonância magnética da coluna: como é realizada e quando é indicada!

A ressonância magnética (RM) da coluna é um exame indicado para pacientes que suspeitam de problemas relacionados à coluna vertebral e apresentam sintomas como formigamento, fraqueza, dor e perda de sensibilidade.

Esse exame de imagem, não invasivo, oferece uma visão detalhada das estruturas da coluna, auxiliando no diagnóstico preciso de inúmeras doenças. Continue lendo para saber mais.

Quando a ressonância magnética da coluna é indicada?

A RM da coluna é geralmente indicada quando há suspeita de alguma condição que atinge a coluna, desde o pescoço até o cóccix. Entre as principais indicações estão:

• avaliação de fraturas
• discopatias degenerativas (abaulamentos, protrusões e extrusões discais)
• estenose do canal vertebral e forames intervertebrais
• espondilodiscites (infecções nos discos)
• espondilolistese (escorregamento de um corpo vertebral sobre o outro)
• malformação óssea
• artropatias inflamatórias/infecciosas/degenerativas
• pesquisa de malformação vascular, tumores e coleções tanto nos planos subcutâneo, muscular, ósseo ou intrarraquiano
• estadiamento e controle pós-quimioterápico/cirúrgico de processos expansivos tanto de partes moles, ósseos ou intrarraquianos

Tipos de ressonância da coluna

Existem diferentes tipos de RM da coluna, cada qual destinada a avaliar um segmento distinto da coluna.

• Coluna cervical: corresponde a parte superior da coluna vertebral, situada no pescoço. Ela é composta por sete vértebras (C1 a C7).
• Coluna torácica: também conhecida como coluna dorsal, é a porção central da coluna vertebral, constituída por 12 vértebras (T1 a T12), que se articulam com as costelas, formando a parte superior do tronco.
• Coluna lombar: porção da coluna vertebral que se estende da região das costas, abaixo das vértebras torácicas, até a região da bacia. É constituída por cinco vértebras lombares (L1 a L5).
• Coluna sacral: é a região mais inferior da coluna vertebral, situada entre a coluna lombar e o cóccix. É composta pelo sacro e pelo cóccix, que são ossos formados pela fusão de múltiplas vértebras.

Preparação para o exame

O jejum não é necessário, mas alguns cuidados devem ser tomados, como:

• o paciente deverá estar sem joias, brincos e pulseiras. A retirada de piercings, se houver, será necessária;
• além disso, os cabelos devem estar secos, sem uso de gel ou cremes. Óleos corporais ou cremes analgésicos não devem ser aplicados nos locais onde a ressonância será feita;
• pacientes em uso de aparelho ortodôntico móvel precisam retirá-lo antes do exame. Os fixos, embora possa prejudicar a qualidade do exame, não apresentam risco;
• não é recomendado que indivíduos com tatuagens recentes, maquiagem definitiva ou micropigmentações, feitas nos últimos 30 dias, sejam submetidos à RM. Exceções serão avaliadas pelos médicos na unidade no dia do exame;
• outras orientações são fornecidas pelo laboratório. É muito importante segui-las.

Importante lembrar que artefatos metálicos próximos à coluna distorcem a imagem e prejudicam o estudo.

Como é feita a ressonância magnética da coluna

O exame é considerado inócuo, sem radiação ionizante e completamente indolor.

O paciente é colocado em um equipamento semelhante à tomografia computadorizada, que funciona como um imã gigante e, por meio de ondas de radiofrequência, adquire as imagens necessárias para o exame. Para uma adequada obtenção de imagens há a necessidade de o paciente permanecer imóvel durante todo exame.

Durante a aquisição das imagens o paciente ouvirá um ruído rítmico. Para diminuir esse incômodo, é oferecido um protetor auricular.

Existe um sistema de comunicação (circuito fechado de TV e microfonia) entre o aparelho e o console de operação, que permite um total acompanhamento do paciente pelos médicos e assistentes que executam o exame.

Pode ser necessário o uso de contraste intravenoso (gadolínio), diferente do contraste iodado empregado em outros métodos radiológicos. O gadolínio é um contraste considerado seguro, sendo muito rara a ocorrência de alergia. No entanto, sua utilização deve ser feita com cautela em pacientes com insuficiência renal.

Quanto tempo dura uma ressonância magnética da coluna

A duração do exame é influenciada pela complexidade do caso, região a ser analisada e pela necessidade de múltiplas sequências de imagem ou mesmo pela necessidade do uso do contraste.

Onde fazer o exame em SP?

Você pode fazer o exame de ressonância magnética da coluna na a+. 

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