Agendar
Exames, vacinas e mais
No que concerne à natureza das alterações do nódulo, alguns dados da história clínica e do exame físico sugerem maior risco de malignidade, como idade (<20 anos ou >70 anos), sexo masculino, crescimento rápido e recente da lesão, história de irradiação ionizante de cabeça e/ou pescoço durante a infância ou na adolescência, irradiação total para transplante de medula óssea, parentes de primeiro grau com câncer de tiroide ou neoplasia endócrina múltipla (NEM). Em relação ao exame físico, achados como nódulo muito endurecido à palpação, fixação a estruturas adjacentes, paralisia de corda vocal ipsilateral ao nódulo e adenomegalia regional são os mais suspeitos.
Muitas lesões, mas poucas malignas
O uso indiscriminado da ultrassonografia de tiroide levou ao aumento da prevalência dos nódulos de tiroide – que, à palpação, não passa de 7% nas mulheres – para mais de 40% na população geral. De qualquer modo, apenas 5% dessas lesões são malignas e, na grande maioria dos casos, elas não se acompanham de disfunção tiroidiana. Por outro lado, a incidência do carcinoma de tiroide hoje alcança 24:100.000 pessoas e está se elevando nos últimos anos, a ponto de ser considerada a quarta causa de tumor maligno entre as brasileiras.
Possíveis diagnósticos
• Autoimunidade e alta suscetibilidade para infecções
• Doenças autoimunes na infância (em idade precoce e no sexo masculino)
• Autoimunidade associada a manifestações atópicas ou similares
• Múltiplas doenças autoimunes em qualquer idade
• História familiar de imunodeficiência primária